terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Natal e festas de final de ano

O Natal é uma festa muito deliciosa. Tem comida, presente, família, visita e enfeite. Por sorte é um evento rápido que na minha família durava uns 3 dias e agora com o aniversário da bonequinha vai durar mais um.

Agora, eu pergunto: o que é o bom do Natal?

Pra mim é o encontro. Por mim poderia ter amigo secreto; um presente estaria ótimo. Por mim pediríamos muita pizza e comeríamos com a mão. Aí, depois da ceia a casa ia estar arrumada e limpa e quem se lasca o dia todo cozinhando estaria descansado pra trocar os presentes do amigo secreto.
Depois a gente comia sorvete e pudim de pão - esse eu não dispenso - e encheríamos a lata de coca (eca) e vinho.

No dia seguinte, pizza fria e frango de televisão de padaria. Frutas e sobremesas restantes.

Além de sobrar um troco pra viajar no ano novo, curtiríamos praia dia 24 e 25 e a energia ficaria pra enrolar brigadeiro em série pro dia 26.

Seria o Natal mais lindo, o mais unido.

Família... vamo ae?
(Eles gostam de chester com pessego, tender com cravo e abacaxi, arroz com passas, arroz sem passas e farofa. De sobremesa, sorvete, brigadeirão e um presente por pessoa. Os adultos sempre saem perdendo.)

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Vontade de morrer

Meio trágico mas...

Eu sou um lixo. Poluo meu planeta, como os animais mortos de um jeito insensível, disputo vantagens com animais da mesma espécie, valorizo o dinheiro e o conforto, não faço bem o suficiente pra subtrair meu mal.

O egoísmo de prejudicar tudo e todos simplesmente pra viver, pra ser mais um e acabar sendo mais triste do que feliz.

No fundo eu só queria um lugar sem muita gente, com muita natureza e sem a culpa de colaborar com um sistema destrutivo.


quinta-feira, 9 de julho de 2009

Choques de realidade

A morte andou rondando a minha vida. Se foram, nesse ano, algumas pessoas muito especiais e não como no ano passado que perdi parentes mais velhos. Se foram pessoas novas e produtivas, no ápice de seus sonhos e planos. Não foram poupadas por serem boas ou ruins, não desmarcaram seus compromissos, não se despediram dos filhos, não gastaram seu dinheiro um dia antes nem pediram perdão a quem quer que seja pelos seus erros.

Parece bobeira mas, seguindo a onda do Gray´s anatomy, em um piscar de olhos tudo pode mudar.
So, enjoy it.

Eu já disse que te amo hoje?

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

John Neschling - a demissão do ano

Que escândalo!!
São 11 mensagens na minha caixa de e-mail com reportagens sobre o caso Neschling, a demissão do ano.
Em primeiro lugar, John Neschling fez um excelênte trabalho como reestruturador da OSESP. Que orquestra era aquela antes dele? Ele elevou os padrões, gerou empregos decentes para os músicos daqui, atraiu vários estrangeiros, conseguiu a sala São Paulo, conquistou um orçamento impressionante para os nossos padrões. Cobrou, sim, um salário condizível com sua tarefa.
Como maestro, foi contextado pela sua maneira desrespeitosa e autoridade excessiva.
Mais cedo ou mais tarde isso iria acontecer, principalmente quando a sua meiguice com os músicos se estendeu para o governador e o secretário. O ponto é, o Neschling é insubistituível; o cargo de maestro e diretor artístico da OSESP não é. Tortelier é um maestro ótimo onde não dá pra achar problema. Perfeito, famoso, competente.. Mas sinceramente, é isso que é preciso?
Ser maestro em SP não é ser chique, competente e maravilhoso, é ter contato$. A função é muito mais de trazer e manter patrocínio e visibilidade do que de acertar o andamento ou fazer uma música emocionante. O Tortelier, sinto muito, não é quem vai correr atras de nada, é simplesmente um maestro caríssimo que vai dar status a uma estrutura vazia. É como se eu comprasse uma bolsa de mil reais pra guardar meu bilhete único. A discussão é a respeito da estrutura. A cabeça e o corpo eram o Neschling. E agora, quem vai decidir programação, fazer contatos, contato$, essas coisas de maestro diretor artístico? Um gringo?
Mais: e a música brasileira? A OSESP do Neschling tocou, fez, buscou, gravou, etc. Quem vai agora? Vamos por mais uma das nossas riquezas nas mãos dos gringos ou continuar com vários diamantes brutos??
Citando o Jou: "Ninguém reclama do presidente do Santander ganhar um salário astronômico mas do salário do maestro todo mundo dá palpite." A realidade do país realmente está muito longe de tornar aceitável dinheiro público pagando salários desse porte. Mas creio que está mais errado dar muito do nosso dinheirinho pra gente de fora e que não vai fazer o trabalho grosso. Porque não brasileiros? Existe gente qualificada pra exercer essa função que poderia prosseguir com o trabalho do Neschling e crescer não só com a orquestra mas com o nosso país. Essa mania de brasileiro não se consumir por não acreditar em sí próprio. Seria um bom passo, bem menos perigoso e aceitável.

Espero que a OSESP não acabe e sim que o exemplo seja seguido, e mantido.
Boa sorte a todos nós, menos aos malvados.