terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Minha nova personalidade

Vídeo de auto-ajuda. Hoje um colega meu me disse orgulhoso que com 19 anos perdeu a carta com 71 pontos.

Que pateta!



www.youtube.com/watch?v=RMZ3bsrtJZ0&eurl=

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Motorista

E é com uma alegria imensa que há pouco mais de 2 meses que passei a contribuir ainda mais com a degradação de nosso planeta e a complicação do trânsito de nossa amada Sp. É o meu lindo carro agora que disputa espaço com tantos outros e acrescenta 3,70m no índice de lentidão na cidade.

Até então eu não entendia o porque da agressividade das pessoas no trânsito. Apesar de não sofrer mais tanto com as ladeiras com pára-anda, ou ter parado de suar frio ao sair da garagem, outro dia cheguei chorando. Foram quase duas batidas de frente, um cara colado na minha traseira na saída da Dutra, uma fechada na Marginal, 1h parada da Tiradentes vendo os espertos cortando por onde não deviam que depois desafiavam a minha finda paciência querendo entrar no túnel na minha frente. O mané sem luz de freio, o xingamento retalhador por não deixar o esperto passar e a polícia tentando loucamente passar por cima de mim no tunel da Nove que tem só duas faixas onde uma tinha eu e outra um ôoooooooooooooonibus. Aí não deu, chorei.
E me vejo brava com os pedestres que se atiram na frente do meu carro sem questionar, ou irritada com os mais lerdos do que eu. Sou lerda mas tenho medo de radar. Cronometro meus percursos mas ainda furo poucos sinais vermelhos. E aos poucos me transformo eu mais uma folgada na cidade; minha "anorexia do carro" está passando e cada vez mais passo em lugares mais estreitos.
Fiz novos amigos imaginários. Viciei na Sulamericatrânsito. Não saio de carro sem eles. Apesar de ir pro centro preciso sempre saber como está a marginal. Necessidade de controle. Acho muito interessante ouvir no Rádio como está a rua de casa, a da faculdade, aprendo nomes de pontes, caminhos alternativos e eles me fazem companhia sem palpitar em como eu dirijo. Outro dia ouvi um deles lá falando da motorista que não ojhava no retrovisor. Pensei que puesse ser eu mas no dia anterior eu não havia - graças a Deus - passado pela Av. Brasil. E passei a olhar mais.

De carro Sp é um "Age of Empires" que se desvela para mim.

Rio de Janeiro

São só letras de música, poesias... Só a opinião recorrente de um conjunto de pessoas que eu desconheço. Só um ditado, um chavão... Afinal, porque as pessoas gostam tanto do Rio de Janeiro?

Sou paulista. Paulistana. Cresci aqui, cidade grande que não se orienta por praia. Conseguir andar aqui é uma vitória, já que a cidade é imensa e cheia de incoerências. Não é NYC que pelo que me disseram é quadradinha e tem ruas numeradas em seqüencia. Pois bem, moro na Manhattan brasileira e gosto muito daqui. Só que dois anos atrás descobri que gosto um pouco menos do que achava. Precisei fugir pra Bahia pra ver que o jeito paulista de viver me afunda em uma ambiguidade terrível: ou estou 100% do meu tempo ocupada portanto realizada e cansada e podre ou curto algum ócio coberto de culpa por perder tempo e sensação de fracasso acompanhada por seriados divertidos na TVacabo. Pois bem...

Fui ao Rio pra estudar. Uma semaninha, só.
Agora eu poderia - aliás adoraria - fazer uma crítica sobre o curso que fiz, as pessoas, a mentalidade, as minhas expectativas e prolongar isso para a situação musical de Sp, mas não é onde quero chegar neste post. Se eu fizer tudo isso ponho um link aqui.

Conheci pessoas. Aqui em Sp faz tempo que não conheço pessoas, só relações. Ou emprego, ou interesse, ou preconceito. Lá foi gente sem expectativa e isso garantiu uma beleza ingênua na criação de novas amizades. (outro post potencial)

O Rio tem um ritmo mais humano. E faz carinho nas retinas a cada levantada de cabeça. A natureza é tão impositiva na cidade que não da pra esquecer que somos pessoas e não máquinas. A cidade acompanha: calçadão, ciclovia e mesmo fora da praia. Há pistas de corrida, placas de como alongar-se, quadras, espaços, parques e praças... Há uma atenção por qualidade de vida o que se reflete não só por esses estímulos ao corpo e também pela quantidade de propagandas de shows, peças de teatro, concertos, óperas... Na semana que fui tinha banner da Bohème no metrô. Alíás, toca musica nas estações. Saindo da Cinelândia ouvia rapidamente gravações interessantes de orquestras tornando esse repertório parte da vida de todos e não só do CD player do seu carro erudito.
Coisas me irritaram sim, claro. A farmácia por exemplo. Como uma drogaria 24h pode ser facilmente confundida com uma unidade anti-bombas da guerra do Iraque. A porta blindada, um interfone e um "passa-pizza"´pra realizar as transações. Só que cartão não aceita, não depois da meia-noite. Caaaaaaaaaaos.
Encontrei pessoas muito bacanas: o moço que me ajudou a achar meu albergue enquanto eu estava perdida com a mochila nas costas andando por Copa feito uma retardada e que morou na Espanha e sabe o valor de uma informação bem dada; o outro que jantei junto naquela lanchonete BIG sei-lá-o-que que tem em todas as esquinas de Copa, que foi muito gentil e me acompanhou até a minha rua, o Alê do albergue que deu uma força quando a minha acabou e eu precisava de remédio. O cara do taxi também, que me aguentou chorando e foi super fofinho...

Sim, eu moraria lá, até aceita meu convênio.
Mas apesar da loucura daqui, gosto e muito da Raia 24h aqui da esquina que vende remédios, maquiagem, xampu a qualquer hora, tem uma porta de vidro gigantesca que abre sozinha. Aceita todos os cartões.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Olimpíadas - meu balanço

Ouvi no rádio outro dia: "As pessoas acharam o desempenho do Brasil nas Olimpíadas ruim, mas o Sr. presidente achou razoável." Algo assim, talvez não tão infantil, mas com esse conteúdo.
Claro, sem dúvida, que o nosso belo país poderia ter se saído melhor. Os voleiboys, ou voleibeachboys, o futebol - tanto masculino quanto feminino - a moça da vara, todos ouros, ou medalhas possíveis. Mas não rolou.

Minha revolta vai para dois pontos: a narração e a decepção.

Narração: Já temos que aguentar o Galvão viajando no nosso dia-a-dia de futebol. Mas colocar narrador pondo pressão nas olimpíadas é ridículo. Estava eu vendo a maratona aquática de mulheres e quando uma das nossas cresceu um pouco na prova, a anta do narrador (não sei o nome, era no sportv), ja começou a gritar que poderia ser ouro, que iamos vencer, etc. Acabaram em 4º e 6º se não me engano. Mas dá até desânimo. É aquela máxima do jogo do Curintia: num grita gol antes pq mela... O cara narra o esporte assim. Superspição minha? Claro que não, só quero saber da prova, não ouvir o achismo do narrador.

Decepção: Talvez o tópico devesse se chamar Diego Hypólito, a grande decepção do país. Ridículo isso. O cara foi muito bem, é muito bom e sem dúvida é o maior ginasta que o Brasil já teve. E o ouro era dele, não meu, nem seu, nem de ninguém que o taxou como a "amarelada" do ano.
O cara tem muito pouca idade e um talento e disciplina muito maior do que a maioria da população daqui. Então, não julguemos. Ele foi bem, foi ótimo e errou no final, fazer o que, acontece. Isso, apesar do ranking, não o torna um ginasta pior. Mas agir como se ele tivesse lá pra ganhar o ouro e tornar isso uma obrigação nacional só pra a nossa bunda no sofá ficar mais contente ao ver no quadro de medalhas um numerinho a mais é ser um ser humano muito feio. E olha que, diferente dele, nós temos várias chances...

Pra mim tá bom. Parabéns Brasil.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Apego territorial

Já disse que sou um cachorro. Mas desta vez me sinto um gato.

Não entendo como pode um teatro sucumbir às chamas. Ele é tão imponente num dia, tão sólido, fixo... No outro é cinzas, escombros. Uma foto que mais parece montagem, filme, e arranca suspiros, lágrimas, lembranças.
Eu nem sabia que gostava tanto de lá. Subi naquele palco algumas vezes e me sentei na platéia incontáveis momentos. Ouvi, aplaudi, senti muitas coisas naquelas cadeiras. Estive no palco, coxia, camarins, tive conversas, amigos, fotos... Tenho várias fotos no camarim...
Estranho conhecer o cheiro do lugar. Me ressinto por não poder mais entrar lá, achar meu lugar no fundo e sentar em outro na frente. Olhar em volta procurando amigos, inimigos, conhecidos e tomar cuidado pra não escorregar ao ir cumprimentar o artista lá atrás.
Vejo que perdi um pedaço do meu espaço. Não só meu mas meu também, porque não?
[Inconformada].
E meio envergonhada pois não imaginei que pudesse ser tão brega.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Pérolas - dedicada ao ´Zezito

"O Google é quase um deus, é como um Silvio Santos.
Ele dá "terra" pras pessoas."

Eu, num momento de euforia sobre discos virtuais.

Corinthians

Eu nunca vou te abandonar, mas num abusa. Perder jogo ganho é muito feio.

Mas o jogo valeu pela seguinte frase que ouvi da Sra. minha mãe nos últimos minutos da partida quando o Curintia tava perdendo feio e esboçou uma reação sem, claro, êxito.

" O Corinthians tem que jogar com um pau no cu."

Desculpem os palavrões, mas foi genial.

domingo, 8 de junho de 2008

Detran e suas barbaridades

Pois no dia 18 de abril fui logo cedo ao Detran fazer a prova teórica para motoristas.
Como já se sabe, a seleção para se trabalhar lá é uma prova de boas maneiras. Os melhores são banidos da lista dando lugar ao pior tipo de pessoa possível de se encontrar. Se os testes aplicados realmente fossem eficases eu até poderia pensar que é uma maneira pensada de colocar o aluno sob pressão e testar sua capacidade de lidar com as situações. Mas não, não é isso mesmo. É só desgosto, infelicidade, pobreza de espírito. Voltando...
Abri meu caderno de questões. Umas fáceis, outras nem tanto. Tive dúvida em uma que era assim, por exemplo:
"Um dos elementos básicos da direção defensiva é a atenção, qual a alternativa errada:"
Ok, ele está afirmando? Pondo isso como condição? Ah, a resposta deve ter a ver com a direção defensiva... Não? Talvez eu seja lerdinha, acontece. Respondi a alternativa errada englobando todos os erros possíveis no trânsito, nada a ver com o elemento da pergunta.
Logo mais, li esta:
"Ultrapassar pela direita é proibido a menos que:
a. O veículo ESTIVER..."
Ai se concordância verbal desse multa...
Deveria ser proibido por lei analfabeto no volante. Ah, já é?
É UMA VERGONHA. Sou avaliada por quem não sabe nem redigir uma prova. Não tem revisor? E o tanto de taxa que paguei e pago, vai pra onde?
E essa então:
"O Código de Trânsito Brasileiro determina manter o veículo em bom estado de conVerSação."
Adoraria ter respondido que espero, de coração, que o carro se mantenha calado.

Já eu não calo. Alguém se interessa em publicar?
Só esperem eu pegar meu documento primeiro... Vai que me boicotam...

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Simplicidade

Certo dia me peguei comovida pela simplicidade de uma amiga que escreveu ingenuamente em seu orkut sua preferencia literária sem ter a menor idéia que diversas pessoas ridicularizam os leitores de tal autor.
Pois então, quase como uma resolução de ano novo resolvi deixar de ser tão crítica com as pessoas. Não parei de achar problemas mas tento agora ver a coragem que é necessária para se ser do jeito que se deseja sem se incomodar com os outros.
Nesse processo resolvi andar de head-set na rua ouvindo mp3. O fio embolado é maior que o próprio aparelho e outro dia me chamaram de E.T.. Mas e daí? Que ninguém paga minhas contas eu já sabia. Mas o que não tinha percebido que toda essa vergonha de se expor foi construída quando eu precisava ser aceita por um grupo x de pessoas diferentes de mim. Hoje não quero mais ter medo e sim viver a minha vida em casa detalhe, bom e ruim, e ter a certeza que fui coerente comigo mesma e aproveitei cada emoção.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Eu sou um cachorro.

Sábado passado me apaixonei.
Estava passando na rua e um doce cão veio andando ao meu lado querendo chamar minha atenção. No trajeto, chegando no ponto do ônibus, eu já havia percebido que ele seguia mulheres e ao ser ignorado tentava a próxima. Acontece que na minha vez eu dei trela e por ali ele ficou. A moça que chegou na fila logo atrás de mim ofereceu uns biscoitos pro meio-poodle-meio-lata que cheirou e não comeu. Eu abaixei e os dei na boca do cão que acabou comendo o pacote todo. Na metade, ele saiu andando, atravessou a rua olhando para os dois lados, foi no matinho, fez xixi, voltou e continuou comendo. Educadíssimo. Sentou ao meu lado e ficou esperando o ônibus conosco, calado. Eu me despedi, (a essas alturas já tava gamada), disse que ia embora e entrei no ônibus. O fofinho esperou todos entrarem e veio atrás. O motorista ainda disse "ê rapaz, você num pode, desce..." e ele ficou, deixando meu coração partido.
Na volta olhei atentamente pra ver se não o encontrava. Teria o trazido, imaginei tudo, passar no pet shop, dar banho, vacina e ficar com ele. Ainda imagino ele aqui em casa pedindo pra ir na rua se aliviar.

Cachorro é um bicho carente; precisa de amor, carinho e atenção o tempo todo. Por isso digo que sou um cachorro. Se ele estiver lá no sábado eu trago ele, nem que seja a pé.

Declinações mentais ( se vc não fala, estuda, conhece ou tenta alemão, não chore).

O que nos torna tão frágeis?

Por que simples declinações podem me tirar do sério, confundir minha cabeça e meu todo entrar em crise pois nunca sei se é blaue ou blauen ou blaues ou blau. Deveria variar o tom.
Por que há três artigos? E por que eles declinam de maneiras diferentes se é sujeito, objeto direto ou indireto?
E por que é de um jeito se tem o artigo e de outro se não tem?
E por que faz einen roten e ein rotes? É tudo um vermelho só, caspita...
Eu sei, não é.
E por que com o welche e o diese fica diferente?
E não faz sentido.
Eu to complicando?
Isso tem tirado meu sono...
E a minha paz de espírito.
De repente ficou impossível entender, emburreci, mudei, travei, pirei, surtei.
Há uma semana estava tudo sobre controle.
Alguém achou um parafuso?

A língua nacional

Não sei o que acontece com a nova geração de adolecentes. Eles não sabem escrever.

Não me refiro a parte desfavorecida da sociedade que não tem acesso a educação, livros, leitura, orientação e ainda vive num sistema que não reprova jogando a chance de aprender no lixo, mas às crianças que tem escola particular que reprova, pais cultos e interessados e dinheiro.
Será o msn? O mal hábito de mandar mensagens curtas e rápidas? O interneix? Me espanto porque no 'meu tempo' escrevíamos bem menos comparado a hoje. Líamos menos, nossa comunicação era por cartinhas e não tínhamos tanto volume de informação trocada em tão pouco tempo. Nem abríamos sites a todo instante, o que já confere um contato com diversas palavras. Era só o livro da escola, a leitura de lição, gibis e algum livrinho, revista, etc. Não cresci tendo Google, tinha que ir à biblioteca ver na Barsa e não era prático.
Deve ser moda. Até mesmo porque compõe o orkut dessa garotada a seguinte frase: "Odeio ler.", na frente do ítem 'livros'. Se eles realmente não gostassem de ler prefeririam o telefone ao Msn; e na hora que se derem conta que estão se emburrecendo, que não vão entrar na faculdade no curso que querem ou que não terão dinheiro pra sustentar seus mimos proporcionados pelos pais por tempo limitado, talvez descubram como é útil ler. Pior, talvez até gostem...

O que eu, como educadora, posso fazer?

Ok, mais uma revolta registrada.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Programa de Tv.

Já faz tempo, mas merece minha revolta.

Sem muitos detalhes: fui à gravação de um Tv show.

Eu já havia presenciado algumas gravações de programa anteriormente e sei que é demorado. 'Repete', 'faz de novo', 'volta', 'passa pó', 'bebe água', 'tira o brilho', 'não deu', 'mais uma', sem qualquer 'por favor', 'desculpe' ou 'com licença'.
Ok, mas programa interativo foi novidade. Claro que a platéia participa. Sempre participa! Ela é quem faz cara de que tá legal pra caramba o que tá rolando. Aquele lance de tv, vc ouve a risadinha e ri porque é maria-vai-com-as-outras. Só que desta vez além de levantar nas viradas de bloco tínhamos que apertar botão, gravar torcida, fazer cara de pensativos, bater palma, gritar, pular da cadeira, etc, etc... Foi a sessão de constrangimentos mais patética, ou uma das maiores que incorpora minha listinha.
Como sabem ou meus mais chegados sou avessa a exposições. Claro que talvez valha um carro contar na tv particularidades da sua vida. Porém tudo tem limites.
Aí você conta sobre a sua conta bancária, que está endividado, e detalhes da sua família numa quase chantagem emocional com o apresentador e o público. Totalmente em vão. Ah, e sai na primeira rodada! Ou seja, vc aparece 25 seg se expondo, perde e passa 4h gravando aplauso pros outros sentado numa cadeira pequena e escorregadia, onde mal cabe a sua bunda, a 12°C, sem água ou banheiro, ouvindo um ser totalmente preconceituoso entrevistar aquelas pessoas que ainda vão possívelmente levar o tal carro o qual o motivou a estar ali. Outra coisa que não contei: pra jogar esse jogo do carro você tem que levar 48 convidados pra responderem algumas questões lançadas pelo apresentador. Eu fui uma das 48. E nós fomos o primeiro time a sair.

Ah, mas eles são ótimos!!!! Depois de ficarmos congelando 4h e perdermos na primeira rodada, nos deram a benção de uma segunda tentativa!
Repassei minha make-up, depois de comer um lanchinho cedido pela emissora entrei no inferno colorido e congelante novamente. Mais frio desta vez. Novamente perdemos na primeira. E ficamos mais 4h lá aplaudindo um Jedi ganhar um carro.
As pessoas são tão tolas que começam a questionar se foi armação: nossa platéia era horrível, com certeza a maioria das pessoas não sabia as respostas e errou feio mesmo. Ou não, vai saber... O importante é que o mico foi de graça; pior, por um lanche de salame, uma coca e uma revistinha coquetel.


**** Agora, eu já odiava na tv, mas ao vivo, aquela imitação de Silvio Santos com um alto IMC é a coisa mais enojante de tudo. Preconceituoso e elitista nem se preocupa em disfarçar o mau exemplo que é pra uma sociedade como a nossa. O que mais dói é que justamente quem ele não gosta é quem o assiste...

Thank God, i can pay for cable TV.

Dia internacional das mulheres

Recebi cartões com bela mensagem no centro da cidade.
Vi flores de plástico a venda nas calçadas da Av. Paulista.
Ganhei muitas, muitas mesmo, maravilhosas cartinhas dos meus queridos pequenos cantantes!
(Confesso que foi a melhor parte)!

A verdade é a seguinte: se não fosse pelas mensagens das minhas crianças eu nem sequer teria tomado contato com o drama da coisa. Hoje vivemos uma realidade de que todo dia é nosso dia, podemos fazer o que bem entendemos, sermos quem quisermos e, no máximo, vão torcer o nariz pra um comportamento diferente. Pois só é assim hoje porque algumas lutaram pelos seus direitos e liberdade, lutaram por respeito. E o preço que pagaram foi fogueira e submissão.

Eu hoje herdo o respeito por elas conquistado. Obrigada.
Feliz dia da mulher, dia 8-3 e todos os outros.

Dívida

Estou devendo váááááááááários posts.

O do doutorado,
o do programa de tv,
o do dia das mulheres,
e outros tantos...

Vou tentar começar a tirar o atraso.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

HDTV (minha revolta de quando saiu) texto escrito em 3/12/2007

Houve um momento da minha vida que eu já não era bem criança, nem adulta, e resolvia ter certas coisas. Achava mil porquês e utilidades para meus objetos de consumo. Assim, adquiri um celular pós-pago lindíssimo, com câmera, toques polifônicos, assinei internet banda larga, comprei (fiz comprarem) um computador melhor, etc. Me enrolei com as contas do celular, paguei fortunas aos provedores de internet para visitar o orkut e melhorei o desempenho dos meus jogos de computador com kilos de memória ram.
Será que é isso que está acontecendo com nosso presidente Lula?
Eu notei após algum tempo que sou aficcionada por tecnologia. Será ele doido por televisão?
Não entendi qual é a vantagem de ter essa TV digital no país. A programação vai melhorar ou só assistiremos ao big brother com mais detalhes? Ou poderemos ver as lágrimas dos torcedores nos estádios quando o proximo time for rebaixado? Não entendi.
Parece que dará pra ver TV em aviões, onibus, celulares... Pra que? Não perder a novela?
ah, sr. Presidente... até lá capaz do senhor já nao ter mais compromissos as 21h...
Bom, talvez isso seja fruto de um país onde está tudo bem e resolvido, cero? Todos comem bem, tem saúde e educação, cultura... Só faltava a TV digital! Nao dava pra fazer plano de saude para os idosos? Que tal óculos para as pessoas? Muitas imagens iriam melhorar sem tanto gasto ou talvez educar a população a ter menos filhos para ficarem o dia inteiro em casa vendo televisão e emburrecendo gradativamente.
Não sei, não entendi.
O presidente deve gostar muito de televisão, mesmo.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Etnias

Engraçada essa história de raças, que pessoalmente prefiro chamar de etnias. Voltando do paraíso mais uma vez - e ardendo de febre neste exato - revejo como os valores das pessoas podem ser diferentes. Conheci algumas pessoas, particularmente no último dia de Caraíva, que me despertaram assuntos, hum... não revoltantes, eu diria, relevantes.
A seleção natural foi mencionada em uma conversa com um estranho novo amigo muuito inteligente que acredita na melhora das pessoas. Não intelectualmente mas biologicamente. Que mais pra frente será possível mexer no dna de seu filho pra que ele nao venha a ter bronquite, por exemplo. Dai eu cito as pessoas de Caraíva. Alguem gordo? Alguém com problemas de coração, ossos, pernas, pés? Talvez alguns idosos e se você pergunta, ouve que o único mal que dá lá é o da cabeça. Solidão é a doença. Sendo assim conclui que há uma seleção natural acontecendo neste local. Eu mesma não sei se viveria se nascesse lá. Precisa andar muito, nadar, correr, ser saudável, não pegar doenças e se virar. Crianças de 4, 5 anos com facão de abrir coco na mão a poucos centímetros dos dedos... E vê se falta algum em alguêm? Falta não.
Claro que acontecem acidentes mas é pouco. E eles crescem espertos, fortes, destros, prontos pra uma jornada tensa. Nós não! Ai doutor, ele tá assado... Ele tá isso, tá aquilo... E vão remendando a gente até crescer. Qdo crescemos viramos, como diria meu dignísimo Prof.º Ricardo Rizek, a "geração da aspirina". Doeu, dá-lhe anestesia. E veja quantos doidos não têm e quanto doidos não somos.
Ah Mrs. Bloqueira, isso não tem a ver com etnia. Isso é comportamental, meio e ambiente.
Sim e não. Veja no forró.
Os negros dançando são uma perdição. Que velocidade, leveza, ritmo e agilidade. E que sorriso....
Os índios também tem visíveis "privilégios" em relação aos brancos e orientais. Claro que um branco pode dançar bem e um índio ou negro mal, mas olha, se ambos treinarem muito a comparação vai ficar difícil. Eu mesma não vi nenhuma exceção. É que cabeça boa e ruim tem em todo lugar. Mas pé de valsa, ó, vai no negão que tá feito!

Agradeço ao Ari e ao Adson, meus profs de forró!!!! BROTHEEEEEEERS
Saudade Caraívaaaaaaaaa
Já pode voltar?

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Bem vindo ano novo

(este texto esteve no meu orkut pra comemorar o ano novo. Agora eu o ponho aqui para não se perder)

Eu agradeço este ano que vem terminando por tamanhas conquistas. Fiz amizades duradouras, fortes, maravilhosas. Conheci outros mundos e vi que tudo é possível de se realizar. Perdi parte das minhas raízes, pessoas que mesmo longe ocupavam muito espaço. Elas vão mas estarão sempre comigo na minha memória.No mínimo o que ganhamos é o crescimento. No geral cresci bastante. Ainda bem.
Pois que 2008 venha cheio de graça pra iniciar a realização de vários sonhados objetivos. Que traga equilibrio e energia para fazer durar o que é bom e fazer passar o que não presta. E que tenhamos todos força para aguentar crescer sem desmoronar.
Feliz ano novo.